TEMPERATURA AMBIENTE
Dois eventos marcaram indelevelmente a minha época estival.
O primeiro foi uma "trancada" que presenciei in loco entre um casal de surfistas apaixonados, na Praia Grande, aí pelas 4 da tarde de um Domingo. Tendo o paredão como sustentáculo, um jovem empenhado lá ia repetindo movimentos de anca em direcção ao céu, ou mais concretamente, em direcção à jovem que estava geometricamente encavalitada em cima do seu foguete. Foi giro.
O outro foi uma frase. Uma mera frase. Meditando sobre a agradável temperatura que se fazia sentir em dado momento, o meu amigo Gonçalo sai-se com a seguinte reflexão:
"Isto hoje está bom. A praia está mesmo à temperatura ambiente".
Enfim, uma "trancada" e uma conversa sobre o tempo. A vida segue dentro de momentos.
sexta-feira, setembro 24, 2004
quarta-feira, setembro 22, 2004
CUIDADO, VEM AÍ O XACOBEO...
Numa arrojada -na melhor das hipóteses...- manobra publicitária, a Xunta de Turismo de Galicia vem rezar o seguinte num "outdoor" na A1, lá para as bandas de Vila Franca:
"Foge a Santiago de Compostela"
Tudo bem, pá, ó senhores galegos do turismo. Prometo que não ponho aí os pés.
Numa arrojada -na melhor das hipóteses...- manobra publicitária, a Xunta de Turismo de Galicia vem rezar o seguinte num "outdoor" na A1, lá para as bandas de Vila Franca:
"Foge a Santiago de Compostela"
Tudo bem, pá, ó senhores galegos do turismo. Prometo que não ponho aí os pés.
sábado, setembro 11, 2004
Olá, olá e assim
Dediquei-me numa destas sonolentas tardes de Domingo a apanhar uma barrigada de National Geographic, Odisseia, Discovery e tudo o que demais envolve animaizinhos que se comem uns aos outros. Não, não é desses que estou a falar: é dos que comem para sobreviver. Só isso.
"Ranking Animal" para aqui, " "Momento Discovery" para ali, lá me fui tornando um cidadão mais culto à medida que a tarde se espraiava.
De tudo o que me passou pelos olhos, houve um detalhe que achei particularmente curioso: a fêmea de um lêmur qualquer lá das Áfricas (já não me lembro do nome, só sei que tinha uma risca branca por debaixo da cremalheira) só está disposta a procriar 24 horas por ano...
Pois é, pois é...Um dia por ano, até o chão deve tremer na ilha de Madagáscar...
Faz lembrar aquela clássica anedota da feira repleta de gente, em que um cavalheiro vai inquirindo a populaça sobre o número de vezes que têm sexo por ano. As respostas vão surgindo de forma decrescente, desde os 1300, 1000, 900, (...) 10, 5...até que chegamos à pergunta fatídica:
"-E uma? Quem é que tem sexo uma vez por ano...?"
Segue-se um silêncio sepulcral, rompido bruscamente pelos berros histéricos de um transeunte:
"-EU!!!!!!!!! EU!!!!!!!"
Fica tudo estupefacto, até que o inquiridor lhe pergunta, baralhado:
"-Então mas se você só tem sorte uma vez por ano, como é que está tão contente...?"
"-É HOJE!!!!!! É HOJE!!!!!!"
Dediquei-me numa destas sonolentas tardes de Domingo a apanhar uma barrigada de National Geographic, Odisseia, Discovery e tudo o que demais envolve animaizinhos que se comem uns aos outros. Não, não é desses que estou a falar: é dos que comem para sobreviver. Só isso.
"Ranking Animal" para aqui, " "Momento Discovery" para ali, lá me fui tornando um cidadão mais culto à medida que a tarde se espraiava.
De tudo o que me passou pelos olhos, houve um detalhe que achei particularmente curioso: a fêmea de um lêmur qualquer lá das Áfricas (já não me lembro do nome, só sei que tinha uma risca branca por debaixo da cremalheira) só está disposta a procriar 24 horas por ano...
Pois é, pois é...Um dia por ano, até o chão deve tremer na ilha de Madagáscar...
Faz lembrar aquela clássica anedota da feira repleta de gente, em que um cavalheiro vai inquirindo a populaça sobre o número de vezes que têm sexo por ano. As respostas vão surgindo de forma decrescente, desde os 1300, 1000, 900, (...) 10, 5...até que chegamos à pergunta fatídica:
"-E uma? Quem é que tem sexo uma vez por ano...?"
Segue-se um silêncio sepulcral, rompido bruscamente pelos berros histéricos de um transeunte:
"-EU!!!!!!!!! EU!!!!!!!"
Fica tudo estupefacto, até que o inquiridor lhe pergunta, baralhado:
"-Então mas se você só tem sorte uma vez por ano, como é que está tão contente...?"
"-É HOJE!!!!!! É HOJE!!!!!!"
terça-feira, setembro 07, 2004
Saudações, publicanos, fariseus, Coríntios e gentios em geral
Após prolongada ausência (leia-se balda) eis-me de volta ao frenesim publicista neste bastardo pasquim virtual. Não tenho tido tempo para isto, essa é a triste verdade, mas vou tentar redimir-me. Mas por agora já chega de cantiga, vamos ao que interessa.
Há formas mais e menos óbvias de uma mulher mostrar que não está com grande apetite para a coisa, não obstante os avanços insistentes do parceiro. Porém, a mais original que já ouvi (não estava lá, contaram-me...) tem como pano de fundo o Festival da Canção da RTP. Isso mesmo, o Festival da Canção.
Então não é a dita propõe ao pouco aventurado consorte uma catita sessão de visionamento do dito programa, como alternativa ao fervor apaixonado com que este se lhe dirigia: "E se fossemos ver o Festival...?"
Diz-me ela que "As mulheres são diferentes" e "...nem sempre apetece". O mais engraçado é que ela nem gosta de ver aquela trampa, foi apenas uma manobra de diversão. É muito triste, quando é maior diversão ouvir o Eládio Clímaco do que estar com o namorado na cama. Deve dar muito que pensar, seguramente.
Após prolongada ausência (leia-se balda) eis-me de volta ao frenesim publicista neste bastardo pasquim virtual. Não tenho tido tempo para isto, essa é a triste verdade, mas vou tentar redimir-me. Mas por agora já chega de cantiga, vamos ao que interessa.
Há formas mais e menos óbvias de uma mulher mostrar que não está com grande apetite para a coisa, não obstante os avanços insistentes do parceiro. Porém, a mais original que já ouvi (não estava lá, contaram-me...) tem como pano de fundo o Festival da Canção da RTP. Isso mesmo, o Festival da Canção.
Então não é a dita propõe ao pouco aventurado consorte uma catita sessão de visionamento do dito programa, como alternativa ao fervor apaixonado com que este se lhe dirigia: "E se fossemos ver o Festival...?"
Diz-me ela que "As mulheres são diferentes" e "...nem sempre apetece". O mais engraçado é que ela nem gosta de ver aquela trampa, foi apenas uma manobra de diversão. É muito triste, quando é maior diversão ouvir o Eládio Clímaco do que estar com o namorado na cama. Deve dar muito que pensar, seguramente.
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