Volta, amigo Mengele, estás perdoado...
Ontem à noite houve jantarada do trabalho, estando presentes dignos membros do corpo expedicionário à já lendária Punhete. Mas isso agora não interessa. Essencialmente, atiraram-me às trombas o facto de andar a desmazelar vergonhosamente a minha actividade publicista. E com razão, diga-se, pelo que resolvi fazer qualquer coisa quanto a isso.
Por obra do acaso, dei por mim a mirar uma ficha de trabalho de Biologia do 12º ano, coisas do meu irmão mais novo (o famoso "Fofinho", já referido em postada anterior). Sucede que a referida ficha tratava da problemática dos genes, cruzamentos e coisas do género. Leigo que sou, dei por mim a adivinhar sobre a resposta a uma ou duas das questões ali aventadas.
Havia ali uma desconfortável pontinha de eugenia recalcada, nas perguntas que inquiriam sobre o resultado do cruzamento entre "mulher portadora de hemofilia e sem raquitismo casar com um homem não hemofílico mas com raquitismo, que probabilidade têm de vir a ter?
- filhas com raquitismo vitamínico-resistente, mas não hemofílicas
- filhas com raquitismo vitamínico-resistente, e hemofílicas
- filhas normais para as duas características
- filhos com raquitismo vitamínico-resistente, e hemofílicos
- filhos sem raquitismo vitamínico-resistente, e hemofílicos
- filhos normais para as duas características
Não faço ideia. Acho que era melhor mas é adoptarem um cachopo ou dois e ponto final.
Resolvi então procurar um problema um pouquinho mais simples. Afinal de contas, não é preciso saber muito da matéria que se tem em mãos: basta saber contornar o problema e evitar qualquer espécie de objectividade na resposta. Aprendi isso com o engenheiro Guterres há algumas legislaturas atrás.
Isto vai lá com um bocadinho de bom senso e uma pitada de intuição masculina, pensei eu. Não pode ser assim tão difícil. Vejamos:
"Se cruzássemos rabanetes ovais com rabanetes redondos, qual seria a proporção fenotípica esperada na descendência?"
R: Isso não interessa nada. O distinto rabanete oval é por demais mal empregue para qualquer flausina redonda e roliça, como toda a gente sabe. Esse tal do fenótipo que meta o rabanete redondo...
domingo, novembro 27, 2005
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