FELIZ ANO NOVO, PARA TODOS OS LIBANESES RESIDENTES NA OTA!!!
Como já perceberam, o meu relógio interno continua desfasado do resto do mundo. Mas, mais uma vez, quero que o leitor vá pastar.
É óbvio que, retorcido que sou, seria incapaz de escrever uma postada onde, eventualmente, viesse a este púlpito desejar um feliz ano ao resto da humanidade, ou coisa parecida. Evidente que não. Deixo isso para aqueles gajos que escrevem coisas no "HI5", tais como:
"Porque nem sempre podemos dizer o k pensamos, porque nem sempre podemos fazer o k keremos, porque nem sempre o k pensamos, fazemos, i nem tudo o que fazemos ý pensado..por tudo isso te digo, XXXXX: nao te percas na objectividade uma paisagem serena, ainda que plena d beleza i com a intensidade d um azul oceanico..permite antes k te percas na magia de um sentimento apaixonado, especial, com detalhes alusivos a momentos unicos passados na companhia de kem te imagina como parte integrante de um ceu ornamentado pelas mais deslumbrantes estrelas. A subjectividade da vida surge.nos, entao, como algo bem mais importante k inquestionaveis certezas, n te parece? I por isso te peco, nao me fales da terra, do ar ou da agua...fala.me de ti... **Permite.me, ainda, k te envie um beijo numa leve brisa de uma imaginacao fertil, mas genuinamente sincera**"
Acho que nem a Carochinha caía nesta patranha, por amor de Deus!! Será que as miúdas acham piada a este rosário de tretas...?
Adiante, não foi por isso que resolvi subir a esta tribuna. Sucede que quinze dias decorridos da piela do Ano Novo (e recuperadas grande parte das faculdades mentais) a malta lá vai paulatinamente conferenciando sobre as suas "entradas", (sobre este procotolo nebuloso do "boas saídas e melhores entradas falamos noutro dia com mais tempo).
Confidenciava há pouquinho no Messenger* ao meu amigo Sérgio que a minha passagem de ano decorreu numa simpática e familiar residência em Amsterdão, onde uma amistosa tríade nórdica me chicoteou avidamente com uma tira de coiro, enquanto uma contorcionista malaia se punha habilmente de quatro e passava a língua por... ok, ok, é mentira. Foi uma coisa muito calminha num simpático lugarejo para as bandas de Leiria. Sossegadinho. Mas aquilo de Amsterdão era giro, à mesma.
Surge então a inevitável questão: "E tu, como foi"? Estava à espera de clássicos como "Dei um pulinho a Albufeira" ou mesmo "passei no Alentejo com uns amigos". Mas não, o senhor Sérgio respondeu tranquilamente:
-"Estive na casa de um libanês na Ota".
OK, um libanês...na Ota... dessa, não estava à espera. Como valor acrescentado desta inesperada revelação, fiquei ainda a saber que a comida provoca gases. Fica aqui o aviso à navegação, rapaziada: nada de levar a jovem a jantar a retaurantes deste género, sob pena de o encontro não ter direito a final feliz.
*Já agora, jovem, se tens um palminho de cara, ou dois, e mais de 18 anos, sou o pauloandresilva@hotmail.com; podes adicionar-me no Hi5 e no Messenger. E sim, estou a vender a alma ao demo.
domingo, janeiro 15, 2006
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