MAIS UMA PARA O PACOTE...
Lembro-me de ter visto qualquer coisa na tv sobre um encontro nacional de coleccionadores de pacotes de açucar em Castro Marim. Aquilo pareceu-me um bocado estranho, pelo que resolvi investigar.
Não é a primeira vez que se junta muita gente a ir ao pacote uns dos outros no Algarve. Aliás, parece-me que é prática comum, até porque as cámones não estão com meias medidas, o que acho bem.
O problema é que houve um grupo de alminhas que se juntou para falar, trocar, confraternizar e partilhar tudo o que diz respeito ao mundo dos pacotes de açucar. Isso mesmo. E, seguramente, pintar os azulejos do lugar onde ficaram instalados.
Há tanta coisa para dizer que nem sei por onde me virar. O mais interessante é o próprio leitor fazer umas navegações. Imperdíveis, pérolas como http://www.clupac.com/Pacotim/pacotim06.pdf, onde vão encontrar a capa d´"O Pacotim", boletim oficial do CLUPAC (Clube Português dos Coleccionadores de Pacotes de Açucar). O "Pacotim" tem rubricas de indiscutível interesse e importância como, entre tantas outras, "Classificação e Arquivo de Embalagens de Açucar" e "Jogos e Passatempos" alusivos ao coleccionismo de pacotes de açucar.
Fantástico, nada menos.
E porque não uma (demorada) visita a http://www.clupac.com/portsugar2006/, o site sobre o encontro nacional de Outubro passado. Fica aqui uma amostra, para terem uma ideia do que a casa gasta:
"O PortSugar2006 vai realizar-se nas terras do sul, mais concretamente em Castro Marim, nos dias 7 e 8 de Outubro de 2006 .
"Menina dos Olhos" do Clube Português de Coleccionadores de Pacotes de Açúcar o PortSugar vai, uma vez mais, ser o espaço e o tempo de convergência de quereres e de sentires de todos aqueles que amam o coleccionismo de pacotes de açúcar e que encontram nesta actividade o apropriado meio de incrementar o saber com afecto e amizade.
Coleccionar pacotes de açúcar, a verdadeira colecção de todos , é contribuir determinantemente para preservar a cultura, o património imaterial de um Povo. Por isso, o local escolhido não poderia ser melhor. Castro Marim, dividido entre o campo e o mar, com o sapal ali tão perto, é região de muitos saberes que urge conhecer.
Em 7 e 8 de Outubro de 2006 vamos vamos todos participar no PortSugar2006 . Vamos conhecer Castro Marim e o seu termo."
Ainda assim, dentro de http://www.clupac.com/Pacotim/pacotim06.pdf, nada chega aos pés do Editorial: "Não faltam motivos para sermos coleccionadores". Não resisti a transcrever esta pérola do outro mundo. Sim, é mesmo do outro mundo. Tomei a liberdade de fazer sobressair a negrito algumas ideias que acho particularmente interessantes, como por exemplo arregimentar o Presidente da República, violações e consumo de alcoól na mesma frase. Ou então, sugestões vagas sobre o acariciar do próprio pacote, à noite, demois de um extenuante dia de trabalho.Enfim, vamos lá ao que interessa:
"Neste mundo conturbado em que parece ninguém se entender, fala-se de "guerras" com mortes e sem elas, do custo de vida que, cada vez mais, nos afecta a todos nós, da seca (no entanto, as barragebs já estão cheias, dizem), tambem do novo Presidente da República, das violações, do consumo de alcoól e drogas, dos maus tratos a crianças e mulheres, dos condutores em contra-mão, das empresas que fecham (reabrem fora do país) e deixam com uma mão à frente e outra atrás centenas de trabalhadores, da poluição, dos incêndios florestais, dos helicópteros e dos submarinos, dos golos qu são golos e dos golos que não são golos e dos pénaltis. Há também quem fale dos ordenados milionárioa dos jogadores e dos políticos, reformados e desempregados, e disto e daquilo e do diz que disse e não disse, da infestação das novelas das nossas TV´s e sei lá mais o quê.
E quando chegamos a casa depois de um dia de trabalho e queremos deixar de pensar em tudo o que ouvimos, lá vem a televisão dizer de novo o que infelizmente já sabemos e que infelizmente não nos deixa sossegar.
Felizmente que vós, que me estão a ler, têm uma alternativa. E essa alternativa, podemos dizer em voz alta, eu sou coleccionador de PACOTES DE AÇUCAR.
Que bom, que gozo nos dá mexer, catalogar, separar os nossos pacotinhos de açucar. Repararmos que, afinal aquele pacote que parecia igual a tantos outros não o é. Tem uma nova morada, ou é de outra embaladora, ou...,ou...preparar os repetidos para facilitar a vida a um nosso companheiro que não tem "aquele" pacote e fazermos a troca, sem esperar recompensa (é difícil, mas não é impossível).
Portanto, meus amigos, se puderem e quiserem, ponham de parte por momentos o horror que nos rodeia, e dêem-se de corpo e alma à nossa colecção de pacotinhos (ou saquetas) de açucar que tanto estimamos.
P.S Desculpem, mas esqueci-me de vos falar da famigerada gripe das aves."
Posto isto, acho que não há muito mais a dizer.
quinta-feira, novembro 30, 2006
domingo, setembro 03, 2006
QUEM TRAMOU GIL, O GALO...?
É uma vergonha!!!
Não podia permanecer calado perante o que se passou, tinha mesmo que vir a público manifestar o meu mais profundo repúdio em relação a esse assunto que anda aí nas bocas do mundo e que tem sido comentado lá fora pelos mais reputados especialistas.
Andam a fazer chacota dos mais pequenos, é o que é!! Querem expulsá-lo à força para as divisões secundárias, baseados numa qualquer tramóia burocrática.
Mas isto não fica assim: Plutão vai recorrer!!
É uma vergonha!!!
Não podia permanecer calado perante o que se passou, tinha mesmo que vir a público manifestar o meu mais profundo repúdio em relação a esse assunto que anda aí nas bocas do mundo e que tem sido comentado lá fora pelos mais reputados especialistas.
Andam a fazer chacota dos mais pequenos, é o que é!! Querem expulsá-lo à força para as divisões secundárias, baseados numa qualquer tramóia burocrática.
Mas isto não fica assim: Plutão vai recorrer!!
domingo, julho 02, 2006
O TEMPO, VOLTA P´RA TRÁS...
Foi num destes dias, a ver um desses programas sobre o mundo automóvel.
O ensaio do dia era, precisamente, relativo a um bólide gémeo da minha "máquina infernal". Apossou-se de mim uma espécie de orgulho paternal, à medida que ia ouvindo coisas como "o nível de conforto e ergonomia no habitáculo é uma referência no segmento", "linhas muito apelativas", entre tantos outros mimos à mistura.
Ok, é verdade que não estou a contar tudo...Foi no "RTP Memória" e o programa era de 1992. Mas não é por isso que gosto menos do meu 106.
Foi num destes dias, a ver um desses programas sobre o mundo automóvel.
O ensaio do dia era, precisamente, relativo a um bólide gémeo da minha "máquina infernal". Apossou-se de mim uma espécie de orgulho paternal, à medida que ia ouvindo coisas como "o nível de conforto e ergonomia no habitáculo é uma referência no segmento", "linhas muito apelativas", entre tantos outros mimos à mistura.
Ok, é verdade que não estou a contar tudo...Foi no "RTP Memória" e o programa era de 1992. Mas não é por isso que gosto menos do meu 106.
domingo, junho 18, 2006
quarta-feira, junho 14, 2006
BALADA DAS MARCHAS
Inspirado por 10 minutos de visionamento desse secante espectáculo que são as "Marchas" na Avenida da Liberdade, tomei a liberdade de fazer um "remake" desse clássico imortal do Augusto Gil:
"Cantam mal e porcamente
Como quem sofre sem fim
Será bicho, será gente?
Gente não é, certamente,
E o bicho não berra assim...
Fui ver: eram os solistas das Marchas de Lisboa"
Inspirado por 10 minutos de visionamento desse secante espectáculo que são as "Marchas" na Avenida da Liberdade, tomei a liberdade de fazer um "remake" desse clássico imortal do Augusto Gil:
"Cantam mal e porcamente
Como quem sofre sem fim
Será bicho, será gente?
Gente não é, certamente,
E o bicho não berra assim...
Fui ver: eram os solistas das Marchas de Lisboa"
quarta-feira, junho 07, 2006
GOING RURAL...
Ficou-me no ouvido e na retina o anúncio do jogo "Quem é quem?". Anos a fio de massacre publicitário pela altura do Natal acabaram por surtir o efeito desejado. Aliás, é sabido que se "tem bigode" e "usa chapéu", então... "é o Jack!!!"
Como em tudo o resto, o nosso meio rural, na sua especificidade muito própria, é também tristemente esquecido no mercado dos jogos para crianças. No entanto, caro telespectador, estou a fazer qualquer coisa quanto a isso.
Já falei com a editora do jogo, propondo uma versão alternativa. Porque estas coisas exigem algum decoro e sigilo comercial, não me é permitido entrar em grandes pormenores. Não resisto no entanto a divulgar um excerto do anúncio que vai passar na tv:
"-Mora ao pé da capela...? Não sabe vestir a combinar...? Tem bigode...? Então...é a São do Tóino Cebolas!!!"
Ficou-me no ouvido e na retina o anúncio do jogo "Quem é quem?". Anos a fio de massacre publicitário pela altura do Natal acabaram por surtir o efeito desejado. Aliás, é sabido que se "tem bigode" e "usa chapéu", então... "é o Jack!!!"
Como em tudo o resto, o nosso meio rural, na sua especificidade muito própria, é também tristemente esquecido no mercado dos jogos para crianças. No entanto, caro telespectador, estou a fazer qualquer coisa quanto a isso.
Já falei com a editora do jogo, propondo uma versão alternativa. Porque estas coisas exigem algum decoro e sigilo comercial, não me é permitido entrar em grandes pormenores. Não resisto no entanto a divulgar um excerto do anúncio que vai passar na tv:
"-Mora ao pé da capela...? Não sabe vestir a combinar...? Tem bigode...? Então...é a São do Tóino Cebolas!!!"
domingo, junho 04, 2006
WHAT´S NEW, PUSSYCAT...?
Sexta que passou dei comigo a ver pela primeira vez o novo "clipe" das "Pussycat Dolls".
Só de me lembrar, já sinto um arrepio na espinha.
Nos bem-aventurados cinco minutos que aquilo durou, bem podia ter o prédio começado a arder, que eu não arredaria pé dali. Limpinho.
Só me vinha uma única palavra à cabeça, enquanto uma torrente de baba ia humidificando o sofá da sala:
"-Dasse!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
Sexta que passou dei comigo a ver pela primeira vez o novo "clipe" das "Pussycat Dolls".
Só de me lembrar, já sinto um arrepio na espinha.
Nos bem-aventurados cinco minutos que aquilo durou, bem podia ter o prédio começado a arder, que eu não arredaria pé dali. Limpinho.
Só me vinha uma única palavra à cabeça, enquanto uma torrente de baba ia humidificando o sofá da sala:
"-Dasse!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
sexta-feira, junho 02, 2006
sexta-feira, maio 26, 2006
domingo, maio 21, 2006
OH, MY LORDI...
Tive esta Quinta o privilégio e feliz ideia de espreitar a ronda de apuramento para a final do Festival da Eurovisão. Foi um prazer voltar a ouvir o bom velho Eládio Clímaco, sempre pronto a mandar um piropo aos peitorais do apresentador. O masculino, claro.
As bichas (em maioria absoluta) na assistência gritavam que nem umas loucas. A acenar com plumas e coisas do género. Só visto.
Quanto aos cançonetistas, muita saúde, e da boa, pisou aquele abençoado palco. Por mim ganhava a ucraniana. Já o Zé Carlos estava mais inclinado para entregar a "Palma(da) de Ouro" à representante da Estónia. No entanto, e antagonismos à parte, resolvemos entregar a ambas a menção honrosa "São de silicone...? E eu ralado com isso!!!". Ex-aequo.
Quanto às dançarinas, Andorra fez furor, acompanhada pela comitiva da Eslovénia. Muito bem. Quanto às músicas, é óbvio que não me lembro de nenhuma.
Lembro-me sim da miséria que foi a canção da Irlanda. . O tipo parecia o Toy, mas sem os esteróides. Uma lamechice pegada.
O russo não esteve mal. Pena que a mãe não lhe tivesse escolhido uma roupa um bocadinho mais engomada. Coitado do rapazito.
As holandesas mexiam-se que era um regalo. Bem batucavam aquelas amazonas. Mais uma vez, houve cisma no seio do júri lá em casa: não chegámos a acordo sobre qual delas era a melhor.
Quanto à Lituânia...ai, só de pensar nisso...então sucede que a Lituânia enviou uma comitiva de sete animais com a seguinte cantilena: "We are the winners of the Euroivision! Vote for us!" E pronto, tá feita a letra. O que é certo é que os camelos foram à final, no Sábado. Mas pelo menos não ganharam.
Mas se falarmos nos vencedores...aí sim, até me dói a alma. A agremiação finlandesa ("Lordi") era constituída por uma espécie de cruzamento entre os "Gremlins" e "Jabba, The Hut". O vocalista (anão) tinha umas botas enormes, o que tornava a fatiota (ainda) mais ridícula. E asas. Sim, saíam-lhe asas das costas, como se fosse uma espécie de "Morcego de Notre Dâme". Ao pé destes rapazes, os "Blasted Mechanism" fazem lembrar o Coro de Santo Amaro de Oeiras.
O que é que certo é que ganharam. Foram apurados para a final e esmagaram a concorrência, sem dó nem piedade. O que é que virá daqui para a frente? Ervilhas mutantes...? Não faço ideia, mas vou ficar de olho na edição do ano que vem. Portugal deve ficar no estaleiro. Que pena. E eu que até simpatizo com as "Non Stop", particularmente com a menina do cabelo rosa. Sou um tipo de gostos simples.
Tive esta Quinta o privilégio e feliz ideia de espreitar a ronda de apuramento para a final do Festival da Eurovisão. Foi um prazer voltar a ouvir o bom velho Eládio Clímaco, sempre pronto a mandar um piropo aos peitorais do apresentador. O masculino, claro.
As bichas (em maioria absoluta) na assistência gritavam que nem umas loucas. A acenar com plumas e coisas do género. Só visto.
Quanto aos cançonetistas, muita saúde, e da boa, pisou aquele abençoado palco. Por mim ganhava a ucraniana. Já o Zé Carlos estava mais inclinado para entregar a "Palma(da) de Ouro" à representante da Estónia. No entanto, e antagonismos à parte, resolvemos entregar a ambas a menção honrosa "São de silicone...? E eu ralado com isso!!!". Ex-aequo.
Quanto às dançarinas, Andorra fez furor, acompanhada pela comitiva da Eslovénia. Muito bem. Quanto às músicas, é óbvio que não me lembro de nenhuma.
Lembro-me sim da miséria que foi a canção da Irlanda. . O tipo parecia o Toy, mas sem os esteróides. Uma lamechice pegada.
O russo não esteve mal. Pena que a mãe não lhe tivesse escolhido uma roupa um bocadinho mais engomada. Coitado do rapazito.
As holandesas mexiam-se que era um regalo. Bem batucavam aquelas amazonas. Mais uma vez, houve cisma no seio do júri lá em casa: não chegámos a acordo sobre qual delas era a melhor.
Quanto à Lituânia...ai, só de pensar nisso...então sucede que a Lituânia enviou uma comitiva de sete animais com a seguinte cantilena: "We are the winners of the Euroivision! Vote for us!" E pronto, tá feita a letra. O que é certo é que os camelos foram à final, no Sábado. Mas pelo menos não ganharam.
Mas se falarmos nos vencedores...aí sim, até me dói a alma. A agremiação finlandesa ("Lordi") era constituída por uma espécie de cruzamento entre os "Gremlins" e "Jabba, The Hut". O vocalista (anão) tinha umas botas enormes, o que tornava a fatiota (ainda) mais ridícula. E asas. Sim, saíam-lhe asas das costas, como se fosse uma espécie de "Morcego de Notre Dâme". Ao pé destes rapazes, os "Blasted Mechanism" fazem lembrar o Coro de Santo Amaro de Oeiras.
O que é que certo é que ganharam. Foram apurados para a final e esmagaram a concorrência, sem dó nem piedade. O que é que virá daqui para a frente? Ervilhas mutantes...? Não faço ideia, mas vou ficar de olho na edição do ano que vem. Portugal deve ficar no estaleiro. Que pena. E eu que até simpatizo com as "Non Stop", particularmente com a menina do cabelo rosa. Sou um tipo de gostos simples.
terça-feira, maio 16, 2006
QUO VADIS, SÉRGITO...?
O meu particularmente turbulento Sábado passado terminou com (mais...) uma janta de aniversário, onde acabei por fazer algumas figuras tristes. E nem bebi, o que ainda é mais curioso. Assim nem sequer tenho desculpa.
Findo o repasto, resolvi alistar-me no corpo expedicionário que zarpou para terminar a noite num simpático barzinho.
Nem mais, senhoras e senhores: o já mítico bar do "Sérgito"*, para (mais...) uma prometedora noite primaveril. Afinal, um relâmpago sempre cai duas vezes no mesmo sítio.
Não sei onde é que estava com a cabeça, mas a verdade é que acabei por alinhar na ideia. Um gajo desnorteado faz coisas que não lembravam ao diabo. E lá fui eu, no encalço do resto dos "peregrinos", na noite do 13 de Maio.
Os batedores do grupo chegaram então à porta do estabelecimento e...nada. Acontece que na porta estava afixado um aviso qualquer, a sugerir coisas muito pouco simpáticas. Basicamente, a palhota tinha sido encerrada à bruta e as fechaduras mudadas por ordem judicial.
Tá mal, caraças, era SÓ UMA prostituta: quando as doses são pequenas, a coisa conta como consumo, e não tráfico.
*http://pauloandre.blogspot.com/2006_04_01_pauloandre_archive.html#114548710753550007
O meu particularmente turbulento Sábado passado terminou com (mais...) uma janta de aniversário, onde acabei por fazer algumas figuras tristes. E nem bebi, o que ainda é mais curioso. Assim nem sequer tenho desculpa.
Findo o repasto, resolvi alistar-me no corpo expedicionário que zarpou para terminar a noite num simpático barzinho.
Nem mais, senhoras e senhores: o já mítico bar do "Sérgito"*, para (mais...) uma prometedora noite primaveril. Afinal, um relâmpago sempre cai duas vezes no mesmo sítio.
Não sei onde é que estava com a cabeça, mas a verdade é que acabei por alinhar na ideia. Um gajo desnorteado faz coisas que não lembravam ao diabo. E lá fui eu, no encalço do resto dos "peregrinos", na noite do 13 de Maio.
Os batedores do grupo chegaram então à porta do estabelecimento e...nada. Acontece que na porta estava afixado um aviso qualquer, a sugerir coisas muito pouco simpáticas. Basicamente, a palhota tinha sido encerrada à bruta e as fechaduras mudadas por ordem judicial.
Tá mal, caraças, era SÓ UMA prostituta: quando as doses são pequenas, a coisa conta como consumo, e não tráfico.
*http://pauloandre.blogspot.com/2006_04_01_pauloandre_archive.html#114548710753550007
quarta-feira, maio 10, 2006
domingo, maio 07, 2006
OMELETES SEM OVOS...
Podem ler-se no "Correio da Manhã" de ontem, páginas 26 e 27 (secção "Economia") os seguintes títulos:
"Famílias pedem mais tempo para pagar a casa"
"CGTP - Jornada nacional para Junho"
"Visteon - trabalhadores em greve"
"Emprego - quebra"
Na franja lateral direita da página 27, mesmo coladinho às famílias que andam à rasca para pagar a casa e aos números nada simpáticos do desemprego, está um anúncio bem colorido da Halcon Viagens.
Pois claro.
Podem ler-se no "Correio da Manhã" de ontem, páginas 26 e 27 (secção "Economia") os seguintes títulos:
"Famílias pedem mais tempo para pagar a casa"
"CGTP - Jornada nacional para Junho"
"Visteon - trabalhadores em greve"
"Emprego - quebra"
Na franja lateral direita da página 27, mesmo coladinho às famílias que andam à rasca para pagar a casa e aos números nada simpáticos do desemprego, está um anúncio bem colorido da Halcon Viagens.
Pois claro.
terça-feira, abril 25, 2006
INSENSÍVEL, EU...?
Em (mais um) jantar recente, saltou para a mesa a melindrosa temática do sexo a desenvolver (ou não) com mulheres grávidas. Uma das senhoras presentes (já com um pé na rampa de lançamento para o grande dia) explicou-me, pacientemente, que uma mulher não deixa de ser sensual por causa disso.
Tem toda a razão, a minha amiga: não é por uma mulher estar grávida há dois ou três dias que um tipo se vai ralar com isso. É evidente que não.
Em (mais um) jantar recente, saltou para a mesa a melindrosa temática do sexo a desenvolver (ou não) com mulheres grávidas. Uma das senhoras presentes (já com um pé na rampa de lançamento para o grande dia) explicou-me, pacientemente, que uma mulher não deixa de ser sensual por causa disso.
Tem toda a razão, a minha amiga: não é por uma mulher estar grávida há dois ou três dias que um tipo se vai ralar com isso. É evidente que não.
quarta-feira, abril 19, 2006
SONHO DE UMA NOITE DE PRIMAVERA
Depois de animada janta, os convivas resolveram fazer uma visita a um barzinho ali para as vielas de Arroios. Calmo e sem putas, esperava eu. Nem sequer na parte do "calmo" acertei.
Depois de dois ou três dedos de conversa com o nosso anfitrião (uma simpática bestinha de Leste), a procissão dos sete marmanjos lá resolveu entrar.
Tratava-se de um antro do karaoke. A música ouvia-se cá fora, mesmo com a porta fechada. Mau, mau, pensei cá para comigo.
Mal entrei, deu para topar rapidamente a pinta da fauna presente:
* 1 unidade de casal de jovens (straight) com o cio, que estiveram quase, quase, a saltar para cima do balcão e começar uma sessão de pinanço
* 1 unidade de casal de jovens (bichonas de 3º grau) serenos, não chateavam ninguém
* 1 unidade de puta brasileira
* 1 unidade de cinquentão ingénuo, esperançado em levar a puta para casa sem ter que largar a "nota preta"
* 4 unidades de jovens (straight) já bastante alegres, cheios de vontade de cantar (alguns de nós)
* 3 unidades de jovens (straight) sóbrios, cheios de vontade de ir embora (outros de nós)
* 5 unidades de euro (consumo mínimo)
Até se me vieram as lágrimas aos olhos. Emocionei-me profundamente, ao perceber que acabava de gastar, provavelmente, dos menos bem empregues mil paus da minha vida.
Um momento histórico.
Ficámos estrategicamente posicionados nas imediações de uma coluna, para não se correr o risco de perder pitada. Sim, sim, isso seria uma tragédia...Está-se mesmo a ver o que acontece a seguir: a típica cena da tentativa (idiota) de desenvolver um diálogo num bar com música aos berros.
Um clássico.
Mas eu nem sequer tinha energia para falar, abatido que estava pelo trágico e recente desaparecimento de cinco inesquecíveis euros da minha carteira.
Sucede então que o esperançoso cinquentão vai lentamente arrastando a asa ( e a mesa) na direcção da referida jovem brasileira, até ficarem juntas. Chega a tentar roubar-lhe um beijo, o devasso. E sem pré-pagamento!! Claro que não teve sorte nenhuma. Estiveram a brincar com os telemóveis, o que é sempre um excelente desbloqueador de conversa. Ele bem ia tentando, aproximando a sua pernita dos presuntos da interlocutora. Mas a senhora queria mais era dançar. Dançar e facturar . E não havia meio de se safar com a lapa do velho à perna. Deve ter então clarificado o ancião em relação ao tarifário em vigor, pelo que este acaba por fazer as malas, arrastando os seus fio e pulseira de ouro para fora do estabelecimento.
Nos entretantos, a rapaziada ia tomando conta do palco, de assalto, deixando um dos paneleiritos (o passivo) cantar qualquer coisa de vez em quando. Para não ficar aborrecida.
Resolvi espantar a neura e juntar-me então ao entusiasmado grupo coral. Os mil paus já tinham partido para o Além, não havia mais nada a fazer. Que descansassem em paz, pelo menos.
Passado pouco tempo, a nossa companheira da mesa do lado (o passivo, entenda-se) perde então o resto do pudor e desata a dançar feita doida, tal qual tivesse subitamente desatado a chover homens. Deu logo outro brilho à festa, neste caso, um brilho-lantejoula.
Aí pelas 03h00 aparecem então dois gajos, com um look a meio caminho entre o "clássico agarrado" e o "seboso vanguardista". Qualquer coisa assim. Pretendiam então os dois cavalheiros afiambrar-se imediatamente do microfone e cantar hip-hop. Claro está, foi-lhes sugerido de forma muito diplomática que enfiassem o hip-hop...Muito diplomática. Não há necessidade de ser rude.
Para espanto de todos os presentes, o "Sérgio" (DJ/Barman/Porteiro/RP/artista de variedades) resolve cantar uma modinha lá da terra dele, na sua língua natal. Foi um estouro. Toda a gente a berrar em coro: "Tranhástrnjye, Tranhástrnjye, mchyobocodrnyata". Ou parecido.
Comecei a ver o caso mal parado quando o gajo sijmplesmente calou o karaoke para nos mostrar um clip qualquer em russo, ou lá o que era aquilo. Supostamente, uma musiqueta qualquer que tinha ganho o Festival da Eurovisão, ou outra merda qualquer. Lembro-me que tinha umas gajas boas e pouco mais. Também não interessa muito.
Basicamente, o "Sérgito" matou a sessão de karaoke, sem apelo nem agravo.
Resolvemos vir embora no segundo a seguir. Já cá fora, o nosso interlocutor com o "Escorpião Vermelho" conseguiu convencê-lo a oferecer uns shots à malta. Não foi muito difícil, o tipo era muito amistoso. "Querido" inclusivé, nas palavras de um dos presentes. Claro está, não vou denunciar quem teve essa triste saída, porque nunca se sabe quem acaba por deitar o olho a estas palermices que eu escrevo.
E por hoje já não escrevo mais nada.
Depois de animada janta, os convivas resolveram fazer uma visita a um barzinho ali para as vielas de Arroios. Calmo e sem putas, esperava eu. Nem sequer na parte do "calmo" acertei.
Depois de dois ou três dedos de conversa com o nosso anfitrião (uma simpática bestinha de Leste), a procissão dos sete marmanjos lá resolveu entrar.
Tratava-se de um antro do karaoke. A música ouvia-se cá fora, mesmo com a porta fechada. Mau, mau, pensei cá para comigo.
Mal entrei, deu para topar rapidamente a pinta da fauna presente:
* 1 unidade de casal de jovens (straight) com o cio, que estiveram quase, quase, a saltar para cima do balcão e começar uma sessão de pinanço
* 1 unidade de casal de jovens (bichonas de 3º grau) serenos, não chateavam ninguém
* 1 unidade de puta brasileira
* 1 unidade de cinquentão ingénuo, esperançado em levar a puta para casa sem ter que largar a "nota preta"
* 4 unidades de jovens (straight) já bastante alegres, cheios de vontade de cantar (alguns de nós)
* 3 unidades de jovens (straight) sóbrios, cheios de vontade de ir embora (outros de nós)
* 5 unidades de euro (consumo mínimo)
Até se me vieram as lágrimas aos olhos. Emocionei-me profundamente, ao perceber que acabava de gastar, provavelmente, dos menos bem empregues mil paus da minha vida.
Um momento histórico.
Ficámos estrategicamente posicionados nas imediações de uma coluna, para não se correr o risco de perder pitada. Sim, sim, isso seria uma tragédia...Está-se mesmo a ver o que acontece a seguir: a típica cena da tentativa (idiota) de desenvolver um diálogo num bar com música aos berros.
Um clássico.
Mas eu nem sequer tinha energia para falar, abatido que estava pelo trágico e recente desaparecimento de cinco inesquecíveis euros da minha carteira.
Sucede então que o esperançoso cinquentão vai lentamente arrastando a asa ( e a mesa) na direcção da referida jovem brasileira, até ficarem juntas. Chega a tentar roubar-lhe um beijo, o devasso. E sem pré-pagamento!! Claro que não teve sorte nenhuma. Estiveram a brincar com os telemóveis, o que é sempre um excelente desbloqueador de conversa. Ele bem ia tentando, aproximando a sua pernita dos presuntos da interlocutora. Mas a senhora queria mais era dançar. Dançar e facturar . E não havia meio de se safar com a lapa do velho à perna. Deve ter então clarificado o ancião em relação ao tarifário em vigor, pelo que este acaba por fazer as malas, arrastando os seus fio e pulseira de ouro para fora do estabelecimento.
Nos entretantos, a rapaziada ia tomando conta do palco, de assalto, deixando um dos paneleiritos (o passivo) cantar qualquer coisa de vez em quando. Para não ficar aborrecida.
Resolvi espantar a neura e juntar-me então ao entusiasmado grupo coral. Os mil paus já tinham partido para o Além, não havia mais nada a fazer. Que descansassem em paz, pelo menos.
Passado pouco tempo, a nossa companheira da mesa do lado (o passivo, entenda-se) perde então o resto do pudor e desata a dançar feita doida, tal qual tivesse subitamente desatado a chover homens. Deu logo outro brilho à festa, neste caso, um brilho-lantejoula.
Aí pelas 03h00 aparecem então dois gajos, com um look a meio caminho entre o "clássico agarrado" e o "seboso vanguardista". Qualquer coisa assim. Pretendiam então os dois cavalheiros afiambrar-se imediatamente do microfone e cantar hip-hop. Claro está, foi-lhes sugerido de forma muito diplomática que enfiassem o hip-hop...Muito diplomática. Não há necessidade de ser rude.
Para espanto de todos os presentes, o "Sérgio" (DJ/Barman/Porteiro/RP/artista de variedades) resolve cantar uma modinha lá da terra dele, na sua língua natal. Foi um estouro. Toda a gente a berrar em coro: "Tranhástrnjye, Tranhástrnjye, mchyobocodrnyata". Ou parecido.
Comecei a ver o caso mal parado quando o gajo sijmplesmente calou o karaoke para nos mostrar um clip qualquer em russo, ou lá o que era aquilo. Supostamente, uma musiqueta qualquer que tinha ganho o Festival da Eurovisão, ou outra merda qualquer. Lembro-me que tinha umas gajas boas e pouco mais. Também não interessa muito.
Basicamente, o "Sérgito" matou a sessão de karaoke, sem apelo nem agravo.
Resolvemos vir embora no segundo a seguir. Já cá fora, o nosso interlocutor com o "Escorpião Vermelho" conseguiu convencê-lo a oferecer uns shots à malta. Não foi muito difícil, o tipo era muito amistoso. "Querido" inclusivé, nas palavras de um dos presentes. Claro está, não vou denunciar quem teve essa triste saída, porque nunca se sabe quem acaba por deitar o olho a estas palermices que eu escrevo.
E por hoje já não escrevo mais nada.
sábado, abril 08, 2006
domingo, março 26, 2006
sábado, março 25, 2006
SERVIÇO PÚBLICO
Noticiava ontem o nosso "Correio" de estimação, em manchete:
"TESTE RÁPIDO À DROGA PARA CONDUTORES"
Ao que parece, as forças da lei agora já avaliam a "mercadoria" gratuitamente, no local, e rapidinho: valor de mercado, grau de pureza, etc, etc, etc...
Bela ideia, não vá um gajo ser enganado pelo aldrabão do fornecedor.
Noticiava ontem o nosso "Correio" de estimação, em manchete:
"TESTE RÁPIDO À DROGA PARA CONDUTORES"
Ao que parece, as forças da lei agora já avaliam a "mercadoria" gratuitamente, no local, e rapidinho: valor de mercado, grau de pureza, etc, etc, etc...
Bela ideia, não vá um gajo ser enganado pelo aldrabão do fornecedor.
quinta-feira, março 23, 2006
NEM TUDO O QUE RELUZ É OURO...
Tenho andado entretido a debulhar uma enciclopédia ("The Ultimate", a fazer fé no autor) de mitologia. Gosto daqueles dramalhões, da rebaldaria de primeira, onde nem os animaizinhos se safam. Enfim, como qualquer apreciador da cultura clássica, não é verdade?
No entanto, há uma lenda que me cativa em particular. É a bonita história de um rapazola chamado Jasão a quem foi incumbida a missão de realizar quatro tarefas (supostamente) impossíveis a um ser humano. A saber:
No final desta extenuante comezaina, o nosso herói alcançaria então o desejado troféu: a Tosão de Ouro.
E pronto, é basicamente isto. Mais coisa, menos coisa. Se não acreditam, comprem vocês o livro.
Tenho andado entretido a debulhar uma enciclopédia ("The Ultimate", a fazer fé no autor) de mitologia. Gosto daqueles dramalhões, da rebaldaria de primeira, onde nem os animaizinhos se safam. Enfim, como qualquer apreciador da cultura clássica, não é verdade?
No entanto, há uma lenda que me cativa em particular. É a bonita história de um rapazola chamado Jasão a quem foi incumbida a missão de realizar quatro tarefas (supostamente) impossíveis a um ser humano. A saber:
- emborcar um camião-cisterna de chá de pau de cabinda
- mamar cinco dúzia de caixas de Viagra
- aviar dez alguidares de ostras
- aviar igualmente oito pares de testículos de cachalote (devidamente condimentados com pimenta e açafrão)
No final desta extenuante comezaina, o nosso herói alcançaria então o desejado troféu: a Tosão de Ouro.
E pronto, é basicamente isto. Mais coisa, menos coisa. Se não acreditam, comprem vocês o livro.
sábado, fevereiro 25, 2006
domingo, fevereiro 12, 2006
MOMENTO DE POESIA...
Todos os dias recebo meia dúzia de mails onde me convidam a aumentar o tamanho do animal. É um gesto simpático, até porque se podia dar o caso de eu efectivamente precisar. Obrigadinho.
No entanto, no meio da batelada dominical, houve um deles que me prendeu a atenção:
"IF YOU WANT TO BE ALL RIGHT,
FUCK YOUR LADY EVERY NIGHT!
IF TOU WANT TO BE OK,
FUCK YOUR LADY EVERY DAY!!!"
Bonito.
Todos os dias recebo meia dúzia de mails onde me convidam a aumentar o tamanho do animal. É um gesto simpático, até porque se podia dar o caso de eu efectivamente precisar. Obrigadinho.
No entanto, no meio da batelada dominical, houve um deles que me prendeu a atenção:
"IF YOU WANT TO BE ALL RIGHT,
FUCK YOUR LADY EVERY NIGHT!
IF TOU WANT TO BE OK,
FUCK YOUR LADY EVERY DAY!!!"
Bonito.
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
PRAZERES OBSCUROS...
Todos os dias passo pela Radial de Benfica no caminho para o trabalho. Fazendo fronteira entre o arvoredo do Monsanto e a estrada há uma linguazinha de "tartan", parte de um corredor para desportistas que circunda todo o parque. Ora a pé, ora de bicicleta, há sempre alguém naquele jardim com vista para o betão de Benfica, paredes meias com as faixas de rodagem.
É uma boa ideia, sem dúvida: nada como uma boa lufada de fumo no trombil, para começar ou acabar o dia em beleza.
Ainda assim, apesar das contra-indicações óbvias, há atrasados mentais que conseguem fazer bem pior. Lá calha, de vez em quando, mirar ou outro imbecil a correr descansadamente no IC19. Ah! Mas munido do colete reflector, que resolveu subtrair temporariamente ao banco do condutor do seu próprio automóvel. Mente capto em corpo são.
Todos os dias passo pela Radial de Benfica no caminho para o trabalho. Fazendo fronteira entre o arvoredo do Monsanto e a estrada há uma linguazinha de "tartan", parte de um corredor para desportistas que circunda todo o parque. Ora a pé, ora de bicicleta, há sempre alguém naquele jardim com vista para o betão de Benfica, paredes meias com as faixas de rodagem.
É uma boa ideia, sem dúvida: nada como uma boa lufada de fumo no trombil, para começar ou acabar o dia em beleza.
Ainda assim, apesar das contra-indicações óbvias, há atrasados mentais que conseguem fazer bem pior. Lá calha, de vez em quando, mirar ou outro imbecil a correr descansadamente no IC19. Ah! Mas munido do colete reflector, que resolveu subtrair temporariamente ao banco do condutor do seu próprio automóvel. Mente capto em corpo são.
sexta-feira, janeiro 27, 2006
quarta-feira, janeiro 25, 2006
EU É QUE SOU O MAIS PODEROSO!!
Sábado, 07H50. Infalivelmente, esta é a hora de acordar, quer tenha havido, ou não, noitada. O motivo? Futebol às 09h00, no pavilhão de Nafarros, Sintra.
Gosto de tomar o pequeno-almoço bem devagar, ruminando o cereal embalado por um zapping matinal. Aquela hora, pasme-se, não há nada de jeito na televisão... No "História" repetem o programa da noite anterior, sempre com aquele gajo careca que gosta de pegar no espadalhão de toda a gente. E fazer umas palhaçadas pelo caminho. O Peter-Não-sei-quê.
Não há grande volta a dar. Na "SIC Comédia" passam as reposições das coisas mais ranhositas que já passaram por cá: a adaptação de "Cuidado com as aparências", numa medonha versão nacional. Arrepiante. Ou então apanho o Fernando Rocha, que me dá os bons dias com a sua "carXXXXXda", a imagem de marca do artista. Um mimo.
Incontornavelmente, acabo por ir parar à bonecada. E gosto: nada como as taradices do "Tartaruga Genial" para um gajo se sentir bem logo pela manhã!
Descobri agora uma série nova, onde uns putos altamente cagões jogam ao pião. Estaria aqui, de forma algo resumida, a essência da história. Sim, parece-me que está tudo. No entanto, não sei como o conseguem, mas os japoneses transformam estas duas linhas de argumento numa epopeia com dezenas de episódios.
Pião!! Os putos jogam ao pião...!!! E pouco mais.
Lá arranjaram para compôr uns torneios mundiais, (sempre o Bem contra o Mal), piões às cores de onde saiem dragões ameaçadores, uma espécie de "banheira oficial" que serve como terreno para s contendas e uns penteados às cores que parecem ter saído de uma noite particularmente mal dormida desse grande bichola que é o Eduardo Beauté.
E se aquilo dura...
A coisa faz lembrar o "Torneio de Artes Marciais" do Dragonball, pelo menos no que toca à fanfarronice das personagens. Cada qual é mais poderoso que o seu adversário. Pôrra! Tanto poder junto até faz confusão!!
Há inclusivamente uns gajos que estudam o piãozito dos adversários num computador com mais luzes que a árvore de Natal do Terreiro do Paço. Todos inventam uma técnica secreta extraordinária, que revelam no preciso instante em que a batalha já parecia mais que perdida, técnica essa aprendida na tenra infância, num qualquer mosteiro milenar do pião. Na hora que estão prestes a comer com a misericordiosa malha de porrada, lembram-se miraculosamente dos doutos ensinamentos do sensei.
Mas, técnica como deve ser, tem-na o célebre Tsubasa, virtuosíssimo tratador da redondinha. O seu "chuto falcão", que levava a bola à estratosfera e a fazia descer vertiginosamente até à baliza, é uma referência nestas coisas dos desenhos animados japoneses. O gajo fintava, sem grande chatice, toda a equipa adversária. E ainda lhe sobrava tempo para ir comer uma bifana ao bar do estádio e fintar dois ou três gajos na casa de banho. Lembro-me de jogadas históricas, coisa aí para duas horas de suspense absolutamente proibido a cardíacos. Mas...e quanto aos golos? Havia um aí de 6 em 6 episódios. Depois venham-me cá falar nas míticas "super defesas" italianas. Grande coisa.
O guarda-redes (que trabalhava num circo em part-time, com certeza) apoiava-se com os pés num poste, para poder voar (literalmente, voar) até à outra extremidade da baliza. Vôo esse, coisa aí para 4 episódios. Medida grande.
E pronto. Vou continuar a sintonizar a bonecada aos Sábados de madrugada, esperando ansiosamente as próximas novidades. Dou-lhe uns meses até que inventem uma guerra sangrenta entre clãs de putos maltrapilhos que jogam ao berlinde. Mas com muito estilo.
Sábado, 07H50. Infalivelmente, esta é a hora de acordar, quer tenha havido, ou não, noitada. O motivo? Futebol às 09h00, no pavilhão de Nafarros, Sintra.
Gosto de tomar o pequeno-almoço bem devagar, ruminando o cereal embalado por um zapping matinal. Aquela hora, pasme-se, não há nada de jeito na televisão... No "História" repetem o programa da noite anterior, sempre com aquele gajo careca que gosta de pegar no espadalhão de toda a gente. E fazer umas palhaçadas pelo caminho. O Peter-Não-sei-quê.
Não há grande volta a dar. Na "SIC Comédia" passam as reposições das coisas mais ranhositas que já passaram por cá: a adaptação de "Cuidado com as aparências", numa medonha versão nacional. Arrepiante. Ou então apanho o Fernando Rocha, que me dá os bons dias com a sua "carXXXXXda", a imagem de marca do artista. Um mimo.
Incontornavelmente, acabo por ir parar à bonecada. E gosto: nada como as taradices do "Tartaruga Genial" para um gajo se sentir bem logo pela manhã!
Descobri agora uma série nova, onde uns putos altamente cagões jogam ao pião. Estaria aqui, de forma algo resumida, a essência da história. Sim, parece-me que está tudo. No entanto, não sei como o conseguem, mas os japoneses transformam estas duas linhas de argumento numa epopeia com dezenas de episódios.
Pião!! Os putos jogam ao pião...!!! E pouco mais.
Lá arranjaram para compôr uns torneios mundiais, (sempre o Bem contra o Mal), piões às cores de onde saiem dragões ameaçadores, uma espécie de "banheira oficial" que serve como terreno para s contendas e uns penteados às cores que parecem ter saído de uma noite particularmente mal dormida desse grande bichola que é o Eduardo Beauté.
E se aquilo dura...
A coisa faz lembrar o "Torneio de Artes Marciais" do Dragonball, pelo menos no que toca à fanfarronice das personagens. Cada qual é mais poderoso que o seu adversário. Pôrra! Tanto poder junto até faz confusão!!
Há inclusivamente uns gajos que estudam o piãozito dos adversários num computador com mais luzes que a árvore de Natal do Terreiro do Paço. Todos inventam uma técnica secreta extraordinária, que revelam no preciso instante em que a batalha já parecia mais que perdida, técnica essa aprendida na tenra infância, num qualquer mosteiro milenar do pião. Na hora que estão prestes a comer com a misericordiosa malha de porrada, lembram-se miraculosamente dos doutos ensinamentos do sensei.
Mas, técnica como deve ser, tem-na o célebre Tsubasa, virtuosíssimo tratador da redondinha. O seu "chuto falcão", que levava a bola à estratosfera e a fazia descer vertiginosamente até à baliza, é uma referência nestas coisas dos desenhos animados japoneses. O gajo fintava, sem grande chatice, toda a equipa adversária. E ainda lhe sobrava tempo para ir comer uma bifana ao bar do estádio e fintar dois ou três gajos na casa de banho. Lembro-me de jogadas históricas, coisa aí para duas horas de suspense absolutamente proibido a cardíacos. Mas...e quanto aos golos? Havia um aí de 6 em 6 episódios. Depois venham-me cá falar nas míticas "super defesas" italianas. Grande coisa.
O guarda-redes (que trabalhava num circo em part-time, com certeza) apoiava-se com os pés num poste, para poder voar (literalmente, voar) até à outra extremidade da baliza. Vôo esse, coisa aí para 4 episódios. Medida grande.
E pronto. Vou continuar a sintonizar a bonecada aos Sábados de madrugada, esperando ansiosamente as próximas novidades. Dou-lhe uns meses até que inventem uma guerra sangrenta entre clãs de putos maltrapilhos que jogam ao berlinde. Mas com muito estilo.
domingo, janeiro 22, 2006
HOJE É DIA DE PASSEIO...
Cheguei a Lisboa a meio da manhã. Não para votar, mas sim bulir que nem um mouro. Acontece.
No entanto, este não era um Domigo qualquer.
Um pouco por toda a capital, o clássico fato de Domingo foi substituído por essa outra instituição veneranda: o traje eleitoral. Em cortejo pelo Saldanha, a velhada lá ia orgulhosamente exibindo a fatiota do dia de eleições. Topam-se logo.
É nesta ocasião que o casaquito de pele e a écharpe de estimação (não sei se é assim que se escreve, mas também não me rala) lá saiem do armário, libertando uma ou outra traça do seu longo cativeiro. As senhoras de idade mais respeitável fazem questão de dar uma "de mão" de pó de arroz pela fronha abaixo, ensaiando em frente ao espelho o arzinho emproado que vão levar à rua.
Pairava no ar um aroma característico destes momentos. Envolvente, mas não tão intenso como no dia em que o Benfica ganhou o campeonato: a inebriante e inconfundível fragrância da naftalina.
Cheguei a Lisboa a meio da manhã. Não para votar, mas sim bulir que nem um mouro. Acontece.
No entanto, este não era um Domigo qualquer.
Um pouco por toda a capital, o clássico fato de Domingo foi substituído por essa outra instituição veneranda: o traje eleitoral. Em cortejo pelo Saldanha, a velhada lá ia orgulhosamente exibindo a fatiota do dia de eleições. Topam-se logo.
É nesta ocasião que o casaquito de pele e a écharpe de estimação (não sei se é assim que se escreve, mas também não me rala) lá saiem do armário, libertando uma ou outra traça do seu longo cativeiro. As senhoras de idade mais respeitável fazem questão de dar uma "de mão" de pó de arroz pela fronha abaixo, ensaiando em frente ao espelho o arzinho emproado que vão levar à rua.
Pairava no ar um aroma característico destes momentos. Envolvente, mas não tão intenso como no dia em que o Benfica ganhou o campeonato: a inebriante e inconfundível fragrância da naftalina.
segunda-feira, janeiro 16, 2006
REI...QUÊ?
Durante a longa-metragem que é "O Cofre", o actor residente Jorge Gabriel saiu-se, hoje mesmo, com a seguinte argolada:
"-Quem escreveu a peça King Lear, Rei Leão?"
Rei Leão, ó Jorge??!! O que é que o Simba e o resto da rapaziada têm a ver para o caso?
Algures em Stratford-upon-Avon, alguém deu quinze voltas na tumba.
Durante a longa-metragem que é "O Cofre", o actor residente Jorge Gabriel saiu-se, hoje mesmo, com a seguinte argolada:
"-Quem escreveu a peça King Lear, Rei Leão?"
Rei Leão, ó Jorge??!! O que é que o Simba e o resto da rapaziada têm a ver para o caso?
Algures em Stratford-upon-Avon, alguém deu quinze voltas na tumba.
domingo, janeiro 15, 2006
FELIZ ANO NOVO, PARA TODOS OS LIBANESES RESIDENTES NA OTA!!!
Como já perceberam, o meu relógio interno continua desfasado do resto do mundo. Mas, mais uma vez, quero que o leitor vá pastar.
É óbvio que, retorcido que sou, seria incapaz de escrever uma postada onde, eventualmente, viesse a este púlpito desejar um feliz ano ao resto da humanidade, ou coisa parecida. Evidente que não. Deixo isso para aqueles gajos que escrevem coisas no "HI5", tais como:
"Porque nem sempre podemos dizer o k pensamos, porque nem sempre podemos fazer o k keremos, porque nem sempre o k pensamos, fazemos, i nem tudo o que fazemos ý pensado..por tudo isso te digo, XXXXX: nao te percas na objectividade uma paisagem serena, ainda que plena d beleza i com a intensidade d um azul oceanico..permite antes k te percas na magia de um sentimento apaixonado, especial, com detalhes alusivos a momentos unicos passados na companhia de kem te imagina como parte integrante de um ceu ornamentado pelas mais deslumbrantes estrelas. A subjectividade da vida surge.nos, entao, como algo bem mais importante k inquestionaveis certezas, n te parece? I por isso te peco, nao me fales da terra, do ar ou da agua...fala.me de ti... **Permite.me, ainda, k te envie um beijo numa leve brisa de uma imaginacao fertil, mas genuinamente sincera**"
Acho que nem a Carochinha caía nesta patranha, por amor de Deus!! Será que as miúdas acham piada a este rosário de tretas...?
Adiante, não foi por isso que resolvi subir a esta tribuna. Sucede que quinze dias decorridos da piela do Ano Novo (e recuperadas grande parte das faculdades mentais) a malta lá vai paulatinamente conferenciando sobre as suas "entradas", (sobre este procotolo nebuloso do "boas saídas e melhores entradas falamos noutro dia com mais tempo).
Confidenciava há pouquinho no Messenger* ao meu amigo Sérgio que a minha passagem de ano decorreu numa simpática e familiar residência em Amsterdão, onde uma amistosa tríade nórdica me chicoteou avidamente com uma tira de coiro, enquanto uma contorcionista malaia se punha habilmente de quatro e passava a língua por... ok, ok, é mentira. Foi uma coisa muito calminha num simpático lugarejo para as bandas de Leiria. Sossegadinho. Mas aquilo de Amsterdão era giro, à mesma.
Surge então a inevitável questão: "E tu, como foi"? Estava à espera de clássicos como "Dei um pulinho a Albufeira" ou mesmo "passei no Alentejo com uns amigos". Mas não, o senhor Sérgio respondeu tranquilamente:
-"Estive na casa de um libanês na Ota".
OK, um libanês...na Ota... dessa, não estava à espera. Como valor acrescentado desta inesperada revelação, fiquei ainda a saber que a comida provoca gases. Fica aqui o aviso à navegação, rapaziada: nada de levar a jovem a jantar a retaurantes deste género, sob pena de o encontro não ter direito a final feliz.
*Já agora, jovem, se tens um palminho de cara, ou dois, e mais de 18 anos, sou o pauloandresilva@hotmail.com; podes adicionar-me no Hi5 e no Messenger. E sim, estou a vender a alma ao demo.
Como já perceberam, o meu relógio interno continua desfasado do resto do mundo. Mas, mais uma vez, quero que o leitor vá pastar.
É óbvio que, retorcido que sou, seria incapaz de escrever uma postada onde, eventualmente, viesse a este púlpito desejar um feliz ano ao resto da humanidade, ou coisa parecida. Evidente que não. Deixo isso para aqueles gajos que escrevem coisas no "HI5", tais como:
"Porque nem sempre podemos dizer o k pensamos, porque nem sempre podemos fazer o k keremos, porque nem sempre o k pensamos, fazemos, i nem tudo o que fazemos ý pensado..por tudo isso te digo, XXXXX: nao te percas na objectividade uma paisagem serena, ainda que plena d beleza i com a intensidade d um azul oceanico..permite antes k te percas na magia de um sentimento apaixonado, especial, com detalhes alusivos a momentos unicos passados na companhia de kem te imagina como parte integrante de um ceu ornamentado pelas mais deslumbrantes estrelas. A subjectividade da vida surge.nos, entao, como algo bem mais importante k inquestionaveis certezas, n te parece? I por isso te peco, nao me fales da terra, do ar ou da agua...fala.me de ti... **Permite.me, ainda, k te envie um beijo numa leve brisa de uma imaginacao fertil, mas genuinamente sincera**"
Acho que nem a Carochinha caía nesta patranha, por amor de Deus!! Será que as miúdas acham piada a este rosário de tretas...?
Adiante, não foi por isso que resolvi subir a esta tribuna. Sucede que quinze dias decorridos da piela do Ano Novo (e recuperadas grande parte das faculdades mentais) a malta lá vai paulatinamente conferenciando sobre as suas "entradas", (sobre este procotolo nebuloso do "boas saídas e melhores entradas falamos noutro dia com mais tempo).
Confidenciava há pouquinho no Messenger* ao meu amigo Sérgio que a minha passagem de ano decorreu numa simpática e familiar residência em Amsterdão, onde uma amistosa tríade nórdica me chicoteou avidamente com uma tira de coiro, enquanto uma contorcionista malaia se punha habilmente de quatro e passava a língua por... ok, ok, é mentira. Foi uma coisa muito calminha num simpático lugarejo para as bandas de Leiria. Sossegadinho. Mas aquilo de Amsterdão era giro, à mesma.
Surge então a inevitável questão: "E tu, como foi"? Estava à espera de clássicos como "Dei um pulinho a Albufeira" ou mesmo "passei no Alentejo com uns amigos". Mas não, o senhor Sérgio respondeu tranquilamente:
-"Estive na casa de um libanês na Ota".
OK, um libanês...na Ota... dessa, não estava à espera. Como valor acrescentado desta inesperada revelação, fiquei ainda a saber que a comida provoca gases. Fica aqui o aviso à navegação, rapaziada: nada de levar a jovem a jantar a retaurantes deste género, sob pena de o encontro não ter direito a final feliz.
*Já agora, jovem, se tens um palminho de cara, ou dois, e mais de 18 anos, sou o pauloandresilva@hotmail.com; podes adicionar-me no Hi5 e no Messenger. E sim, estou a vender a alma ao demo.
O NATAL É QUANDO UM HOMEM QUISER...
"O Natal é quando um homem quiser" : foi a desculpa esfarrapada que arranjei para redigir um post natalício, já quase no fim de Janeiro. Tenham lá paciência, não encontrei outra melhor.
É sempre tão revigorante espreitar a programação natalícia, com os filmes onde entra -invariavelmente- o cão, o miúdo traquina, ou ambos. Neste caso, a TVI serviu-nos uma bela dose de "Sozinho em Casa - IV". Um filme de culto, muito provavelemente de um culto suicida.
Mas, ainda assim, previsível, para uma véspera de Natal.
Passada meia horita de anúncios, senhoras e senhores...COMMANDO!!!!!
Pois é, pois é, o nosso amigo Xevarzenéguer resolve matar os maus todos, para salvar a filha. Membros decapitados, explosões, sangue com fartura. E no meio disto tudo ainda tem tempo para bater um belo coiro à mulatinha. Desenrascado, o gajo.
Enfim, tudo o que se espera ver na TV, na rampa de lançamento para o bacalhau da Consoada.
Mais à noitinha, já com o Menino Jesus a meio caminho, a publicidade centrou-se naqueles anúncios do "envia SEXY para o 4002 e recebe uma eslava nua e com pinta de badalhoca no tem telemóvel!!".
Quem viu "SEXY", viu também "INDECENTE" ou mesmo "VIRGEM". Já agora, o anúncio da "VIRGEM" fez furor lá por casa: a imagem associada era a de três jovens desnudadas (com o rótulo "Badalhoca" dado pela própria APCER) a fazerem um simpático "comboio".
Tocou-me o coração, ver todo aquele calor humano e amor ao próximo. Neste caso concreto, à maquinista. A tradição ainda é o que era.
"O Natal é quando um homem quiser" : foi a desculpa esfarrapada que arranjei para redigir um post natalício, já quase no fim de Janeiro. Tenham lá paciência, não encontrei outra melhor.
É sempre tão revigorante espreitar a programação natalícia, com os filmes onde entra -invariavelmente- o cão, o miúdo traquina, ou ambos. Neste caso, a TVI serviu-nos uma bela dose de "Sozinho em Casa - IV". Um filme de culto, muito provavelemente de um culto suicida.
Mas, ainda assim, previsível, para uma véspera de Natal.
Passada meia horita de anúncios, senhoras e senhores...COMMANDO!!!!!
Pois é, pois é, o nosso amigo Xevarzenéguer resolve matar os maus todos, para salvar a filha. Membros decapitados, explosões, sangue com fartura. E no meio disto tudo ainda tem tempo para bater um belo coiro à mulatinha. Desenrascado, o gajo.
Enfim, tudo o que se espera ver na TV, na rampa de lançamento para o bacalhau da Consoada.
Mais à noitinha, já com o Menino Jesus a meio caminho, a publicidade centrou-se naqueles anúncios do "envia SEXY para o 4002 e recebe uma eslava nua e com pinta de badalhoca no tem telemóvel!!".
Quem viu "SEXY", viu também "INDECENTE" ou mesmo "VIRGEM". Já agora, o anúncio da "VIRGEM" fez furor lá por casa: a imagem associada era a de três jovens desnudadas (com o rótulo "Badalhoca" dado pela própria APCER) a fazerem um simpático "comboio".
Tocou-me o coração, ver todo aquele calor humano e amor ao próximo. Neste caso concreto, à maquinista. A tradição ainda é o que era.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Baú
-
▼
2006
(28)
-
►
janeiro
(6)
- AINDA NÃO FOI DESTA...Vendo talão de aposta no Eur...
- EU É QUE SOU O MAIS PODEROSO!!Sábado, 07H50. Infal...
- HOJE É DIA DE PASSEIO...Cheguei a Lisboa a meio da...
- REI...QUÊ?Durante a longa-metragem que é "O Cofre"...
- FELIZ ANO NOVO, PARA TODOS OS LIBANESES RESIDENTES...
- O NATAL É QUANDO UM HOMEM QUISER..."O Natal é quan...
-
►
janeiro
(6)
Outros relvados
- 31 da Armada
- A maçã de Eva
- Abrupto
- Adufe
- Anarca Constipado
- Aqui também há de tudo
- Arcebispo de Cantuária
- Bikini Laranja
- Blogotinha
- Blogue dos Marretas
- Bomba Inteligente
- Channel Dvorak
- Controversa Maresia
- E Deus criou a Mulher...
- Esborrachei o amor
- Farinha Amparo
- Há vida em Marques
- Inimigo Público
- Inépcia
- João Pereira Coutinho
- Livros da Anita
- Mel com cicuta
- No Agenda
- Nuno Gervásio
- O mal está feito
- Outlet dos Batanetes
- Paul Krugman Blog
- Pipoca
- Princesa Sissi
- PTNetHumor
- Rititi
- The Target
- Um lugar chamado aqui
- Ver com os olhos
- Womenage a trois