Antes de mais, queria aproveitar para alargar o leque dos potenciais "sodomizáveis" aos cromos-do-óculo-fundo-de-garrafa das informáticas que se dedicam a criar vírus e outras coisas de importância transcendente.
Graças a vós -fervorosos entusiastas das "lutas de cinco para um"- o meu pobre computador apanhou BSE ou outra merda parecida e não consigo fazer nada no blogue. Resta-me aceder na escola e isso é trabalho para gajos de barba rija, pois vale tudo mesmo tirar olhos, como diria o Anarca Constipado.
E já que falamos nesse sombrio mester dos informáticos, não posso deixar de mandar cumprimentos para outras duas classes de verdadeiros entusiastas do esgalhamento de pessegueiro: os radio-amadores e os columbófilos. Mas isso fica para a próxima blogada. Por agora é melhor levantar-me e ceder o meu lugar: as facas de mato encostadas ao pescoço são senhoras de um extraordinário poder de argumentação.
quarta-feira, abril 28, 2004
sexta-feira, abril 23, 2004
10000 VISITAS...
Quero aproveitar a solenidade do momento para mandar um grande abraço à pessoa que mais me apoiou nesta história do blogue e me deu alento sempre que precisei, particularmente nos momentos mais difíceis. Mereceria uma homenagem condigna, mas vou-me limitar a inclinar a cabeça perante o meu farol, mentor e fonte de inspiração:eu mesmo. Naturalmente.
Quero aproveitar a solenidade do momento para mandar um grande abraço à pessoa que mais me apoiou nesta história do blogue e me deu alento sempre que precisei, particularmente nos momentos mais difíceis. Mereceria uma homenagem condigna, mas vou-me limitar a inclinar a cabeça perante o meu farol, mentor e fonte de inspiração:eu mesmo. Naturalmente.
quarta-feira, abril 21, 2004
A terminologia é tudo
Está mais que visto que as campanhas de sensibilização valem o que valem. Isto é, muito perto do zero.
Porque não campanhas de sodomização?
A ideia é a seguinte: punham um ou dois cidadãos dali das bandas das áfricas equatoriais a acompanhar os senhores da Brigada de Trânsito no seu patrulheiro dia-a-dia. Os ditos indivíduos seriam alimentados apenas a extracto de ostra, pau de cabinda e iogurte natural magro. Quando apanhassem um gajo em flagrante delito, toca de atiçar e soltar as feras ao mesmo. Limpinho.
Por razões óbvias, teria de se encontrar outra solução para a especifidade da comunidade gay, sob pena de começarem a atropelar velhotas e fazer piões em cima de traços contínuos propositadamente, só pelo prazer da desejada admoestação.
P.S. Se fosse eu a mandar, os primeiros contemplados com esta medida seriam os "orçamentistas", que fazem questão de parar para ver um tipo urinar, mudar um pneu, ou qualquer outra válida razão, susceptível de entupir o trânsito do IC19. Bem hajam, cáfila rodoviária.
Está mais que visto que as campanhas de sensibilização valem o que valem. Isto é, muito perto do zero.
Porque não campanhas de sodomização?
A ideia é a seguinte: punham um ou dois cidadãos dali das bandas das áfricas equatoriais a acompanhar os senhores da Brigada de Trânsito no seu patrulheiro dia-a-dia. Os ditos indivíduos seriam alimentados apenas a extracto de ostra, pau de cabinda e iogurte natural magro. Quando apanhassem um gajo em flagrante delito, toca de atiçar e soltar as feras ao mesmo. Limpinho.
Por razões óbvias, teria de se encontrar outra solução para a especifidade da comunidade gay, sob pena de começarem a atropelar velhotas e fazer piões em cima de traços contínuos propositadamente, só pelo prazer da desejada admoestação.
P.S. Se fosse eu a mandar, os primeiros contemplados com esta medida seriam os "orçamentistas", que fazem questão de parar para ver um tipo urinar, mudar um pneu, ou qualquer outra válida razão, susceptível de entupir o trânsito do IC19. Bem hajam, cáfila rodoviária.
sexta-feira, abril 16, 2004
Hoje foi uma daquelas manhãs estranhas. Vi o Paulo Pedroso num cafézinho ali na Estrela, desgrenhado, com o ar de quem já viu melhores dias. No mesmo estabelecimento, uma folha de papel na vitrine rezava o seguinte:
"Gatinhos pequeninos muito bonitos
Oferecem-se "
Ai...Medo, muito medo. Será que os bichanos se andam a prostituir?
Não me atrevo a extrapolar nada. Deixo essa vil tarefa ao meu fiel auditório.
"Gatinhos pequeninos muito bonitos
Oferecem-se "
Ai...Medo, muito medo. Será que os bichanos se andam a prostituir?
Não me atrevo a extrapolar nada. Deixo essa vil tarefa ao meu fiel auditório.
segunda-feira, abril 12, 2004
Quem quer casar com a Carochinha...?
Deitei-lhe as contas e descobri que sou o único inquilino do prédio que ainda não ficou noivo da Elsa Raposo.
Tudo o que veste calça já me passou à frente, inclusivé o "macho" dominante de um casal de lésbicas do 1º andar, um monge budista do 2º e o recém-chegado rebento de um simpático casal do 3º. Já está prometido, não vá o diabo tecê-las.
Deitei-lhe as contas e descobri que sou o único inquilino do prédio que ainda não ficou noivo da Elsa Raposo.
Tudo o que veste calça já me passou à frente, inclusivé o "macho" dominante de um casal de lésbicas do 1º andar, um monge budista do 2º e o recém-chegado rebento de um simpático casal do 3º. Já está prometido, não vá o diabo tecê-las.
sexta-feira, abril 09, 2004
quarta-feira, abril 07, 2004
Conversa entre dois gajos
Gajo #1 "-Quero-te apresentar uma amiga minha..."
Gajo #2 "-Então e como é que ela é?
Gajo#1 "-Bem, é...simpática..."
(silêncio sepulcral)
Gajo #2 "Ah, é simpática...? Deixa estar, provavelmente não iria resultar."
Excelente bloqueador de conversa entre gajos, o clássico "é simpática". Ferramenta temível, de último recurso, usada apenas quando não há mesmo nada melhor para dizer do sexo oposto. Regra geral, é um prenúncio de morte.
Gajo #1 "-Quero-te apresentar uma amiga minha..."
Gajo #2 "-Então e como é que ela é?
Gajo#1 "-Bem, é...simpática..."
(silêncio sepulcral)
Gajo #2 "Ah, é simpática...? Deixa estar, provavelmente não iria resultar."
Excelente bloqueador de conversa entre gajos, o clássico "é simpática". Ferramenta temível, de último recurso, usada apenas quando não há mesmo nada melhor para dizer do sexo oposto. Regra geral, é um prenúncio de morte.
terça-feira, abril 06, 2004
O Batatoon e o Companhia lá se chatearam, só porque este último se fartou de apanhar pancada a torto e a direito. Faz lembrar a relação conturbada entre o "Side Show Bob" e o "Krusty, the clown", dos "Simpsons": há sempre um palhaço que serve como saco de porrada e que acaba por se aborrecer com isso, mais cedo ou mais tarde. Gajos complicados, vá-se lá saber.
No entanto, fica guardada no meu coração uma das expressões mais cândidas e ternurentas que já alguma vez ouvi em televisão, e que vou guardar com saudade por muitos e longos anos:
"MIMI, APITA AQUI!!!" -dizia o Batatoon à sua prestável assistente. E que pulmão tinha a rapariga. Que pulmão, senhores.
No entanto, fica guardada no meu coração uma das expressões mais cândidas e ternurentas que já alguma vez ouvi em televisão, e que vou guardar com saudade por muitos e longos anos:
"MIMI, APITA AQUI!!!" -dizia o Batatoon à sua prestável assistente. E que pulmão tinha a rapariga. Que pulmão, senhores.
sábado, abril 03, 2004
Das fitas, emblemas, trajes e outras reflexões inúteis
As fitas
A minha gente tem andado muito atarefada a tratar da compra das fitas, traje e toda essa trampa académica afim. Sabe Deus os chouriços que tenho que encher para poder levar a bom porto essa ingrata tarefa do rabisco da fita: "-Mas que raio vou eu dizer sobre esta gaja...?" é uma interrogação que me tem ocorrido com frequência. É que às vezes, não há mesmo nada para dizer. Vamos lá ver, nada que valha a pena, pois há sempre o pérfido recurso aquelas banalidades da praxe, do género "Desejo-te muito sucesso profissional e que consigas atingir todos os teus objectivos" ou aquelas conversas da treta que às vezes aparecem nas correntes de e-mail do género "A vida é um palco não-sei-quê (...) chora, ri , etc". Enfim, não me lembro bem do latim da coisa, mas é uma grande pessegada, coisa de gajo que (supostamente) quer dar uma de sensível.
Outra forma de encher o chouriço em apreço é transcrever duas ou três frases de um livro do Paulo Coelho (a.k.a. grande rabeta), com a letra bem generosa, desenhar um pôr-do-sol e a coisa fica por ali. Clean sweep.
Felizmente, há sempre meia dúzia de almas caridosas que deixam rabiscar a mielas com outro(a) freguês(a), sempre se reparte o mal pelas aldeias e um gajo consegue disfarçar melhor o quão pouco conhece a pessoa que teve a feliz ideia de lhe dar aquela maçã envenenada.
Agora, a questão dos emblemas.
Fico verdadeiramente pasmado com as desculpas espatafúrdias que a malta encontra para decorar a sua bem-amada capa com os ditos ornamentos. O que as gajas inventam: "-Ah, eu tenho este de Paris porque o meu namorado foi lá no 11º ano numa visita de estudo e achei que era importante".
Outra técnica muito popular é arranjar um de cada terra natal dos colegas de curso (designadamente alguns com os quais nunca tinha trocado duas palavras durante todo o tempo da licenciatura, mas para quê perder tempo com esses pormenores...)
Depois há outros menos evidentes, mas que gosto particularmente, tais como a bandeira da "América" a dizer "Freedom Fighter", ou coisa parecida. Resquícios do fenómeno tuning, suponho...
Ainda assim, o meu preferido é um que diz simplesmente "amigos". Ora, "amigos", "amigos"...Bem, a amizade é uma coisa importante e é sem dúvida bom ter amigos e...não, por muito que invente, não consigo arranjar explicação para este fenómeno do coser um trapo a dizer "amigos" à capa do traje. Não consigo, mesmo. E sabe Deus que tentei.
As fitas
A minha gente tem andado muito atarefada a tratar da compra das fitas, traje e toda essa trampa académica afim. Sabe Deus os chouriços que tenho que encher para poder levar a bom porto essa ingrata tarefa do rabisco da fita: "-Mas que raio vou eu dizer sobre esta gaja...?" é uma interrogação que me tem ocorrido com frequência. É que às vezes, não há mesmo nada para dizer. Vamos lá ver, nada que valha a pena, pois há sempre o pérfido recurso aquelas banalidades da praxe, do género "Desejo-te muito sucesso profissional e que consigas atingir todos os teus objectivos" ou aquelas conversas da treta que às vezes aparecem nas correntes de e-mail do género "A vida é um palco não-sei-quê (...) chora, ri , etc". Enfim, não me lembro bem do latim da coisa, mas é uma grande pessegada, coisa de gajo que (supostamente) quer dar uma de sensível.
Outra forma de encher o chouriço em apreço é transcrever duas ou três frases de um livro do Paulo Coelho (a.k.a. grande rabeta), com a letra bem generosa, desenhar um pôr-do-sol e a coisa fica por ali. Clean sweep.
Felizmente, há sempre meia dúzia de almas caridosas que deixam rabiscar a mielas com outro(a) freguês(a), sempre se reparte o mal pelas aldeias e um gajo consegue disfarçar melhor o quão pouco conhece a pessoa que teve a feliz ideia de lhe dar aquela maçã envenenada.
Agora, a questão dos emblemas.
Fico verdadeiramente pasmado com as desculpas espatafúrdias que a malta encontra para decorar a sua bem-amada capa com os ditos ornamentos. O que as gajas inventam: "-Ah, eu tenho este de Paris porque o meu namorado foi lá no 11º ano numa visita de estudo e achei que era importante".
Outra técnica muito popular é arranjar um de cada terra natal dos colegas de curso (designadamente alguns com os quais nunca tinha trocado duas palavras durante todo o tempo da licenciatura, mas para quê perder tempo com esses pormenores...)
Depois há outros menos evidentes, mas que gosto particularmente, tais como a bandeira da "América" a dizer "Freedom Fighter", ou coisa parecida. Resquícios do fenómeno tuning, suponho...
Ainda assim, o meu preferido é um que diz simplesmente "amigos". Ora, "amigos", "amigos"...Bem, a amizade é uma coisa importante e é sem dúvida bom ter amigos e...não, por muito que invente, não consigo arranjar explicação para este fenómeno do coser um trapo a dizer "amigos" à capa do traje. Não consigo, mesmo. E sabe Deus que tentei.
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