terça-feira, novembro 23, 2004

Delícias natalícias...

É vox populi que macho digno desse nome só pode conhecer três nomes de bolos, sendo que mais que isso já se vai entrando nos pantanosos limites da fronteira com a panasquice. Isto, na melhor das hipóteses.
No entanto, há dois ícones do mundo da bolaria que me parecem levantar reservas muito particulares: a "farófia" e o "brigadeiro". Farófia...? Que XXXXX é essa??!! "Brigadeiro"...? Misturar fardas com bolos e marinheiros e... enfim...
Ora, feitas as contas, quem senão um monumental paneleiro (do género Torre de Belém com lantejoulas vermelhas) teria essa ideia peregrina, senhores...? Hein...?!!!

segunda-feira, novembro 08, 2004

Tenho passado os dias extremamente macambúzio, seja lá isso o que for.
Sinto-me uma personagem-tipo das letras do António Variações, obviando, evidentemente, todas as demais paneleiras conotações que daí possam advir.
Olha, "(...) só estou bem onde eu não estou e eu só quero ir onde não vou". E por aí fora. Enfim, ando armado em parvo, é o que é.
Após muita cogitação, descobri finalmente a razão de ser da minha angústia: nunca vou ter o meu "almoço da tropa". Sinto uma naifada nas entranhas, de cada vez que passa em rodapé, na "Praça da Alegria", qualquer coisa do género:

"Batalhão das Panteras do Alto Conguito vai ter almoço anual na Adega do Simões, 05/11/04 às 14h. Não faltes, camarada!!".

Agora que já trucidaram em definitivo o Serviço Efectivo Normal, já perdi as esperanças. Feitas as contas, limitei-me a engrossar o vasto contingente da Reserva Territorial.
Nunca vou ter histórias para contar, dessas que envolvem várias dúzias de homens, chuveiros e sabão-macaco aos pontapés. Sim, literalmente aos pontapés. Aliás, o objectivo é mesmo pontapear a barra de sabão, por forma a que o outro elemento se curve a cerca de 100 graus e...o apanhe. Ou. mais especificamente, apanhe com ele.
Nunca passarei as preguiçosas tardes de Agosto a recordar as aventuras do Cabo Antunes ou de qualquer outro camarada de pelotão. E...chuif, chuif...Agora com licença, que tenho que ir buscar um lenlo de papel. Já tenho "uma lágrima no canto do olho", nas imortais palavras desse excelso trovador que dá pelo nome de Bonga.