sexta-feira, fevereiro 20, 2004

Mais um "gatinho" para a colecção...
Sucede que acabo de abrir o e-correio e me deparo com um exemplar dessas ervas daninhas que são as imagens com o cuddly "gatinho" e afins. Perante tanta simpatia só me vem à mona aquela anedota sobre a forma de destrinçar um gato de um tijolo. Simples: arremessam-se os dois contra uma parede, sendo que o que disser "miau" é o gato. Claro como água.

Posto isto, quero agradecer publicamente a toda essa panóplia de energúmenos que prima por encher as caixas com "gatinhos", "cãezinhos" e outras afins ementas de restaurante chinês. Bem hajam, seus grandes camelos.

Vamos lá, se for uma amiga a enviá-lo, até sou capaz de a perdoar. O tempo tudo sara, não é verdade?
O problema é quando são gajos que me enviam, por engano, essas obras-primas.

O esquema é mais básico que a pauta de uma música do Emanuel: envia-se um "cãozinho" (ou melhor, um "cavalo de Tróia") para o alvo do sexo feminino em apreço, numa clara e premeditada operação de marketing. O dito target ficará (assim se espera) muito sensibilizado com o gesto e desata a pensar coisas do género "Ai, ele é tão carinhoso e sensí­vel..." Pulhas!!!

Mesmo que a coisa não renda por ali, há sempre a hipótese do "efeito-borboleta": a dita confidencia com uma amiga o gesto ternurento do "kiducho" que lhe mandou aquela trampa.
No entanto, devo advertir que lhe chamam "efeito-borboleta" porque muitas vezes o tiro sai pela culatra e o gajo que manda os "gatinhos" acaba por lhe ganhar o gosto e começa a apreciar cortinados "pastel", saber mais de três nomes de bolos e a beber descafeínados, ibid est, dá em panasca. Bem feito!!!

P.S. Ironia do destino, acaba por comprar um gato. Dos mais fofinhos.


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Baú