quarta-feira, dezembro 21, 2005

ON...QUÊ?

Graças à recente compra de casa, tenho-me tornado um frequentador assíduo de tudo o que é repartição pública. Horas e horas de filas, senhas e convívio com mulheres de meia-idade mal encaradas, genericamente falando.

Uma miséria.

Hoje, no entanto, nem me importei nada de faze
r a minha peregrinaçãozinha diária às Finanças. E porquê?

À entrada para esse purgatório dos contribuintes, calhou casualmente a escutar uma breve conversa entre dois cavalheiros na casa dos cinquenta, mais coisa, menos coisa. Importa reter a seguinte frase, citando fielmente um dos interlocutores:

" - (...) epá, o filme é mêmo bom, o Oncongue
! Aquele do macaco!"

"Oncongue"...? Será que ele queria dizer "Hong Kong"? De qualquer forma, desconfio que não apanhou bem a essência da coisa. A culpa é desses intelectuais de meia-tigela e das suas histórias cheias de complicação.

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