terça-feira, novembro 04, 2003

Porque é que as caixas do Minipreço/Dia são todas feias?
(e outras reflexões avulsas sobre o ideário da beleza feminina-Parte Terceira)


Algumas aberrações saídas do mundo da música (e possivelmente, da pornografia) como a Samantha Fox fizeram as delícias da pequenada durante a década de oitenta. Cantava como um rouxinol, aquela rapariga...Isso e o facto de cobrir as latitudes peitorais com um majestoso "size 52". Vá lá, "48-biqueira larga". E não desço mais.

"-Ah, ela cantava...?" –cogita o meu caro leitor. A Sabrina era outra do mesmo género.

Aquele videoclip da rapariguita em cima do cavalo, tal e qual veio ao mundo (a Bo Derek) ajudou a trazer algum colorido às noites solitárias de muito adolescente lusitano. E às noites, acompanhadas, dos pais deles, também...Sempre dava para voar nas asas da imaginação.

"-Então, mas, ela cantava...? A Samantha Fox...?"

Estrelas de cinema e televisão como aquela galinhagem toda do "Dallas" encheram as capas das revistas dessa altura. Gente com muita saúde, diga-se. A caminho dos noventas chegam as Lindas Evangelistas, Claudias Chifre, Cindies Crawfordes, Elles MéquePhersones (minha Nossa Senhora, esta mulher...) e quando dei por mim, descambou tudo na Kate Moss...Nunca percebi a piada dessa história das modelos com corpo de adolescente subnutrido e suporte peitoral tristemente proporcional. Felizmente, essa ideia parva já está mais que moribunda.

"Mas a Samantha Fox...cantava? Agora, a sério...?

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Baú