segunda-feira, setembro 29, 2003

PENSO, LOGO EXISTO... Round I

Boas tardes, eventuais transeuntes do Páteo das Merendas da maledicência gratuita

Há meia dúzia de assuntos que o arquétipo do homem português não faz muita questão em aflorar. A saber, qualquer coisa que esteja relacionada com a pretensa vida sexual dos pais (eu sou daqueles que gosta de pensar que nasceu por geração espontânea), os "sete" que o Benfica mamou em Vigo e Alvalade (em particular para a massa adepta do Glorioso), o Ultimatum Inglês (e o Mapa Cor-de-Rosa), a questão de Olivença (que ainda há-de ser nossa, segundo dizem) e, finalmente, o famigerado "período", secundado por todos os sinistros subprodutos que com ele estejam relacionados, nomeadamente tampões, pensos higiénicos e outros que tais.

Na verdade, que designação poderia ser mais abjecta que "o período"...? Hein?! Quem é que teria tido a ideia peregrina de lhe chamar semelhante coisa? E porquê? O "período" parece uma daquelas expressões usadas para meter medo às criancinhas que fazem birra para comer a sopa. "Se não comes a sopa imediatamente, chamo o período!!!".(1)

(1) Consoante a área geográfica, o "período" é substituído pelo "cigano", "velho do saco", "polícia","papão", "Manuela Ferreira Leite" ou ainda pelo "homem do lixo", para as tias de Cascais e arredores)

Um beijinho para a Sophia

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Baú